Propriedades magnéticas da hemoglobina
O outro aspecto sobre a influência dos ímãs na saúde humana refere à resposta bioquímica do corpo, geralmente à nível de observação celular. No mundo, as principais causas de morte são acidentes vasculares cerebrais e ataques cardíacos. Freqüentemente, eles estão relacionados a um expessamento do sangue. A Sociedade Americana de Física publicou os resultados de um estudo, ao reduzir a viscosidade do sangue com campos magnéticos, onde sangue é exposto a um campo magnético (1,3 T) durante ∼1 min pode haver uma redução da viscosidade de 20% -30%. Após a exposição, a expessura do sangue lentamente, retorna ao valor original, em algumas horas. O campo magnético pode manter a expessura do sangue dentro da faixa normal; consequentemente, as tecnologias magnéticas têm potencial para fisioterapia e prevenção.
Descobriu-se que os componentes do sangue responsáveis pelo transporte de oxigênio têm propriedades magnéticas. Os químicos americanos Linus Pauling e Charles D. Coryell descobriram que os glóbulos vermelhos, conhecidos como hemoglobina, reagem ao campo magnético quando transportam oxigênio. A principal razão para tal comportamento é o ferro (Fe). A hemoglobina contém 70% do ferro do corpo, o que a torna mais sensível aos campos magnéticos do que qualquer outra célula. A presença de campos magnéticos pode acelerar o fluxo sanguíneo, que são necessários para a cura de certas doenças. Esse tipo de terapia pode ser usado principalmente para aliviar quadros dolorosos, como artrite reumatóide, osteoartrite, fraturas, dor crônica, fibromialgia (uma condição muscular que causa fadiga e dores musculares), dores de cabeça e insônia.
O Jornal Internacional Journal de Biofísica publicou os resultados de um estudo em que terapia magnética foi usada para a cicatrização de feridas. A conclusão foi que a magnetoterapia acelera o processo de regeneração em pacientes diabéticos e não diabéticos. Entre outras coisas, a magnetoterapia pode ser usada para tratamento e prevenção para o pé diabético, uma condição complexa que ocorre devido à má circulação que o torna vulnerável a infecções e à ocorrência de gangrena.