Acupuntura e OMS

A acupuntura tem feito parte dos interesses da OMS há muitas décadas. Essa organização teve uma série de reuniões na década de 80, onde buscou consolidar a acupuntura sobre uma base científica sólida e estabelecer padrões que poderiam ser aceitos em todo o mundo.

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A primeira reunião ocorreu em dezembro de 1982, em Manila, quando estabeleceu-se a primeira padronização da nomenclatura da acupuntura. Esta nomenclatura define os meridianos e pontos de acupuntura, além disso, reconhece 361 pontos clássicos de acupuntura. Dois anos depois (1984) em Tóquio, a OMS aprovou 31 novos pontos. A reunião em Hong Kong (1985) adotou 17 novos pontos, bem como a nomenclatura padrão dos termos técnicos da língua inglesa. Em 1987, em Seu, concluiu-se a padronização da nomenclatura. Como resultado, hoje todos os pontos de acupuntura e meridianos estão definidos e possuem um código alfabético e um nome particular.

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Além da padronização, a OMS, juntamente com os Institutos Nacionais de Saúde, tem se dedicado à pesquisa científica desse ramo da medicina. Realizara-se vários estudos foram e descobriu-se que certas alterações bioquímicas acontecem durante o procedimento. Eles estão ligados, principalmente, a peptídeos, de cadeia curta de aminoácidos, os quais possuem papel importante nos hormônios, especialmente nas endorfinas. Seu nível se eleva com a acupuntura, causando um efeito analgésico no sistema nervoso central.

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Hoje, há 28 doenças, condições e sintomas reconhecidos pela OMS, nos quais a acupuntura é comprovadamente um tratamento eficaz. Além disso, 63 outras moléstias e doenças poderiam obter alívio com a acupuntura, pois foi constatado seu efeito terapêutico.